A partir da próxima segunda-feira, o Omoristas estará com uma nova coluna. O meu amigo Lucian (@0peste) que já teve algumas participações no blog, se ofereceu para enviar algumas críticas de estréias de cinema.
O Lucian, ou Peste como vocês logo se acostumarão a chama-lo, é um grande apaixonado por cinema e toda semana nos indicará filmes bons para assistirmos.


Hoje vou postar um exemplo de uma das críticas dele.
O texto a seguir é uma crítica sobre o filme Sherlock Holmes, leiam e entendam o filme.

Sherlock Holmes
(Não tão elementar assim)




Dirigido por Guy Ritchie (ex- de Maddona) (do filme “RocknRolla”) a partir de um roteiro de Michael Robert Johnson, Anthony Peckham e Simon Kinberg, e estrelado por Robert Downey Jr. A mais nova contribuição ao personagem mais famoso de Sir Arthur Conan Doyle chega às telonas. E esta, parte de um produto de DNA genuinamente “Holmesiano”

[Batman + James Bond = Sherlock Holmes de Guy Ritchie]

Tudo isso porque além de ser o mestre dos disfarces e dono de um raciocínio dedutivo fantástico, no filme, Holmes é um premiado pugilista, cujo cérebro atua junto com seus punhos. Por falar em cérebro, por muitas vezes o personagem principal mais parece um autista, pois seu ar desajeitado, despreocupado e de olhar perdido tira um pouco de seu brilhantismo dedutivo, mas só um pouco. Digamos que ele é uma espécie de autista que ouve, vê e se lembra de tudo. Ao lado dele temos um alinhado, bom de briga e discreto, Dr. Watson, estrelado por Jude Law, o personagem rechonchudo, porém mais esbelto nesta repaginada.
Na história, Lorde Blackwood (Mark Strong) que também poderia se chamar Voldemort do Harry Poter, (sim, porque: Londres antiga, pessoas fazendo rituais de magia negra e execuções ocultas para obtenção da dominação do mundo. Lembra o quê?) foi capturado por Sherlock e levado preso pela Scotland Yard, Quase cometendo um crime, sacrificando uma garota em um ritual de magia negra. Com a condenação à morte, finalmente Londres pode dormir tranquila. Até que Voldemort, Ops! Desculpa, Blackwood ressuscita, com um plano ainda mais poderoso (Mwahaha!). Enquanto isso, Além de tentar desvendar os mistérios da trama, Holmes tem ainda pela frente Irene Adler (Rachel McAdams) cujo nosso ávido detetive tem uma atração. Nada mal, até porque ela, no filme, parece um Sherlock de saias.
Apesar do ambiente escurecido, e das falas um pouco carregadas, o filme consegue ser bem divertido e prende a atenção do início ao fim. Muito embora sejamos forçados a engolir certas informações rapidamente.
Em suma, o filme é uma bela repaginada na obra de Sir. Conan Doyle, e como eu disse no início, a trama tende a somar junto com várias outras adaptações já feitas a partir da obra original. Mas se você é um extremista, vota no PSOL, leu os livros de Sherlock Holmes e acha que vai ver apenas um (CTRL+ C) + (CTRL +V) dos livros para as telonas, engana-se redondamente.

/Open your mind/, e veja que tu que é bom, pode ficar melhor.

Trailer




[Bônus] Trilha sonora do filme (Hans Zimmer)





[Off] As filmagens de Sherlock 2, já começaram… Eu, se fosse você, (aliás, esse filme é bom também) iria correndo assistir.



Conheçam um pouco mais do Peste :


Gostaram do post? Segunda-feira tem mais Peste Cine, até lá!


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