E pra quem não sabe eu tenho um filho.
O apelido dele é Bacolino.
Tá, eu sei, você está se perguntando:
Que porra de apelido é esse?
Quando ele começou a falar, a gente perguntava o nome dele e ele respondia Baco Pauo (Marcos Paulo).
E de Baco pra Bacolino foi 1, 2….
Ele tem umas tiradas que me deixam desconcertado. Vamos a algumas delas:
– Filho, não faz assim mano!
– Pai, não sou seu mano, sou seu filho!
– Pai, você entende de computador né?
– Entendo filho.
– Então você fez computação né?!
– Isso filho!
– Pai, você entende inglês né?
– Entendo filho.
– Então você fez ingleção?
– Meu, não sei chegar lá.
– Pai, usa o napa.
– Hã? Ah, mapa.
Eu, no notebook, vendo uns emails…
– Pai, eu já vi esse email!
– Como assim menino? Onde que você viu email?
– Já vi pai. É o email da mãozinha.
– O que?! Mãozinha? Conta isso direito!
– Essa aqui ó – e coloca as duas mãos na frente da tela do note…
Domingo na casa dos meus pais, depois do almoço…
– Vô, eu já vi esse comercial!
– Comercial? Que comercial?
– O comercial do aviãozinho.
– Que comercial do aviãozinho?
– Esse aqui ó – e o aviãozinho de brinquedo passa voando na frente da TV.
No supermercado, conversando com uma pessoa que falou ‘oi’…
– Meu nome é Marcos, mas meu pai me chama de Baco porque eu falava assim quando eu era criança.
– Ah, então você não é mais criança?
– Não, agora eu sei falar meu nome!
É isso! Futuramente escrevo mais sobre meu filho e seu fantástico mundo.
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