Quando a vontade bate

Sabe quando dá aquela caganeira?

Aquela que se vc não estiver no banheiro em 3 segundos, tudo ao seu redor vai ficar cheio de merda?

Pois bem. Pra quem é de São Paulo capital, provavelmente conhece a praça da Sé. Pra quem não conhece, é o centro de São Paulo. Isso, o centro mesmo, o marco zero. Agora, se você não sabe o que é isso: internet filhote.
 

Junte essa vontade incontrolável de dar um cagão forçosamente, com estar na Praça da Sé numa sexta-feira, dia de pagamento.

Sentiu né?!
Isso não foi nada. O pior ainda está por vir…


Saindo do metro Sé, ao lado esquerdo da frente da Catedral da Sé, há uns 12 anos atrás, tinha uns botecos. Pense num boteco podrerão. Era aquele. O pior do mundo de todos os tempos. Entrei e pedi a chave do banheiro. A chave veio acompanhada de uma vassoura. Não, não, estava amarrada por um barbante mesmo.

Abri a porta do banheiro e parecia que tinha umas quatro pessoas mortas lá dentro. Um fedor de bosta com mijo e vômito. Acho até que tinham coisas se mexendo lá. Como não dava pra encostar a bunda de jeito nenhum, o jeito foi ficar de cócoras.

É, as mulheres me entenderam. 

Pra quem não sabe, mulher mija assim, sem encostar.

Então, agachei e foi merda pra todo lado. Como aquilo era o banheiro do inferno, não era um cocozinho que iria fazer diferença.

Terminei a cagada e o que a gente faz depois que caga? 
Limpa! Muito bem Flypper!

Tá, e pra limpar o que a gente usa? 
Papel! Da-lhe sardinha pro Flypper!

Ok, ok! 

Agora me diz: Cadê a porra do papel? Cadê essa porra? Nada numa manga, nada na outra!
Eu com a bunda toda suja de bosta e sem nem uma folha de jornal pra me limpar!

Conclusão, fui embora sem meias pra casa!