Bom, se vocês me acompanham aqui, sabem que eu não sou muito sagrado.


E… bem… eu tenho um pai que valhe menos do que eu, então, tenho a quem puxar…



Eu tinha 19 pra 20 anos, ou já tinha 20, não lembro. Mas não faz a menor diferença. Eu ainda não sei porque eu coloco idade nos textos, preciso melhorar isso…



Eu trabalhava em uma empresa que meu pai era motorista particular do presidente. Logo, ele andava armado. Ele fazia escolta vip, umas paradas bem locas, com carro blindado e pá. E eu, como bom filho, queria ser igual meu pai.



Um belo dia, meu pai saiu mais cedo e me pegou no trabalho, umas 17h mais ou menos. Meu pai estava de saída e ofereceu carona, junto com mais um segurança.


E como esses profissionais tem por hábito colocar a arma embaixo da perna quando dirigem, e meu pai não fugia à regra.
Mas como eu quase nunca andava com ele dirigindo, tão pouco o via à trabalho, logo pedi pra ver a arma. Muito louca, uma Glock de polícia, coisa gringa, linda mesmo.



Quando saíamos do estacionamento da empresa, eu olhando a arma como criança vê um puta brinquedo lindo, me distraí e deixei que outros vissem também. Logo que o carro apontou na rua, um senhor transeunte olhava e se assustou. 

Aproveitando a situação, gritei com o ele: 

– Vai, vai, vai, vai… Para! – e apontei a arma pra ele.



Um carro que seguia parou, e o cara que guiava paralisou, assim como os outros carros que perceberam a situação.



Meu pai se mijava de rir e falou pra eu devolver a arma, que não era brinquedo.
A cara das pessoas me fazia rir tanto. Paralisados. Não sei se por eu ter o costume de ver meu pai com uma eu não me assustava ou se as pessoas não tinham isso por costume, e se assustaram. Mas foi mega engraçado…

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