Vocês lembram da Maryjane? 
É… do texto ‘Tá rindo de que?’. Sim, ela.

Vocês conhecem as piadas do ‘Cotoco’
Pois bem…


Essa aconteceu na hora de ir embora. Nosso horário de sair era as 17h. Meu pai me liga oferecendo carona, mas ele sairia somente as 18h.
Considerando a distância do escritório pra casa, calculando tempo X cansaço, optei por ir de carona. Gentilmente, ofereci à ela, visto que ela era gostosa e também porque seria no meio do caminho entre minha casa e a dela.


Carona aceita, 18h em ponto saímos. Estávamos na Juscelino, próximo a Marginal Pinheiros, e meu pai nos pegaria no cruzamento com a Faria Lima, coisa de 400mts.

Como fomos conversando, não nos atentamos para a mudança do farol, de verde pra vermelho. Conseguimos atravessar um lado da pista, mas ao chegar no meio, o farol fechou. E lá fecha muito rápido, tem que apertar o passo.


Foi aí que tudo aconteceu. O sinal de pedestre começou a piscar vermelho e eu corri: 
– Vamos Maryjane, vai fechar! 
… e já no meio da pista eu escuto em “Ai” olho pra trás:
Ela estava estatelada no chão, no meio de um dos cruzamentos mais movimentados de São Paulo, com as quatro arreadas.
Voltei correndo para ajudá-la. Um carro parado em frente dela. O cara me olhava com uma cara de dó. Uma das sapatilhas dela havia voado longe, a mochila no oposto e ela ali, tipo uma tartaruga de bruços.


Levantei-a, agradeci ao motorista por ter segurando o trânsito, recolhi as coisas dela e esperamos ali no meio o farol fechar.
Por dentro eu ria horrores, mas por fora eu estava condolente.
No dia seguinte, não contei pra ninguém, deixei ela contar, ainda me fazendo de ‘bom amigo‘. Mas assim que ela contou, eu me mijei de rir, literalmente. Ri até me mijar.
Dizem que o joelho dela é ruim até hoje por causa desse tombo.

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