E ae Omonautas, de buenas?
Hoje trago para vocês um texto sobre o filme A ilha do medo de Martin Crazy Scorsese.
Leonardo Di Caprio é Teddy Daniels um traumatizado Oficial Federal que chega de navio a uma ilha em busca de respostas para o desaparecimento de uma interna. Embora Daniels fora escalado para desvendar um mistério dentro da ilha, ao desenrolar da história descobre-se que ele também vai atrás de outros mistérios, tais como saber se há ali experimentos em humanos vivos e/ou tratamentos cruéis e alternativos para cura de psicoses.
A ilha é um presídio psiquiátrico, lá ficam os assassinos mais perigosos e perturbados psicologicamente, dentro, existem divisões em alas, Ala A para homens, B para mulheres e C para os mais perigosos. O filme mistura o trauma em sonhos de Di Caprio, por ter sido soldado na segunda guerra mundial e ter vistos tantos corpos mortos (Cenas do Holocausto) com esquisitices e psicoses que cercam um manicômio.
O filme em si é simplesmente bastante complicado, mistura sem unir flashbacks da história do Oficial Daniels com alucinações reais do mesmo. Na trama você começa a se confundir quando está começando a entender o que se passa na ilha, fatos se misturam a sonhos, alucinações se tornam fatos reais, fatos reais se tornam alucinações. Para quem gosta de reviravoltas e superlotação de informações desconexas que mais tarde se conectam ou não, que talvez façam sentido se você conseguir guardar aquela informação inicial que foi dada, este filme é um prato cheio.
Para quem gosta de trilhas sonoras do filme do Charles Bronson que são extremamente horríveis e que no filme fica descaradamente claro que o diretor quer criar um clima de tensão e que chega a dizer para você:
– EI, FIQUE ATENTO VAI ACONTECER ALGUMA COISA!
Mas nada acontece, este filme é ideal.
Recomendação: Vá extremamente lúcido assistir este filme, não beba nem Smirnoff Ice, pois você vai achar que ela está fazendo efeito. Esta história contada por Martin Scorsese na telona é mais uma daquelas que você se mata para entender e se arrepende de ter entendido. Isso claro se você não dormir na poltrona. Aos fãs deste diretor peço desculpas, porque qualquer um tem direito de ter mal gosto não, é?
O filme lembra muito “Os Outros” e “O sexto sentido” só que desta vez sem mexer com fantasmas, tudo se passa em torno da mente de Leonardo Di Caprio. A trama não traz nada de tão novo para tanto mistério e presepadas mentais de Scorsese, é como eu citei lá em cima, superlotar informações para algo que não é tão bom assim é como você fazer um super alvoroço para aquela sua bandinha de garagem que toca músicas de sucessos já conhecidas.
É até sacanagem você assistir duas horas de filme com uma música extremamente cansativa, com película escura e descobrir que o final é aquela reviravolta barata em que o mocinho não é o herói, e sim, o vilão. Reviravoltas baratas cheira a #DanBrownFeelings e disso eu quero distância.
Abraços e voltem sempre!
P.S.: Texto com ideia original de Juliana Vicolle. Os venenos e os comentários toscos são de minha autoria mesmo.
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