Imagine um nerd sem a vontade de estudar e subir na vida. Agora acrescente uma pitada de fracasso profissional. Coloque um pouco de humor e uma paixão reprimida por uma garota do trabalho. Pronto, esse é Gulliver.

O sujeito trabalha no setor de correspondência de uma editora há vários anos (vários… a palavra perfeita quando não se tem informações exatas) e, como em tudo em sua vida, não tem a mínima intenção de melhorar. Mas o cara é legal, engraçado e gosta de Star Wars (xD).
Com a chegada de um novo colega de trabalho do mesmo setor, um desses jovenzinhos toscos superambiciosos, uma nova maneira de ver as coisas é despertada em Gulliver. Após ter toda sua dignidade ser destruída com a promoção do recém-chegado para o posto de chefe de correspondências, ele parece querer novas experiências e tenta se aproximar de alguma forma da garota editora da revista, a qual tem uma queda desde sempre.
Apesar da aparente coragem, ele não consegue dizer o que sente e se envolve em uma viagem às ilhas Bermudas para fazer uma reportagem para a revista. É aí que tudo começa.
As ilhas Bermudas sempre foram símbolos do desconhecido e místico, desde quando eu era criança os desenhos animados a tratavam com magia e lar de coisas malignas. Não foi diferente nesse filme: Gulliver, ao tentar entrar nelas, é sugado por uma espécie de vortex interdimensional (ré, que chique hein) e vai parar em outra ilha habitada por seres humanos minúsculos!
Até aí tudo bem, ficção bonitinha e tal, mas Gulliver, ao perceber que eles não conheciam nada sobre o mundo conhecido por ele, inventa coisas a seu respeito e se torna um ídolo. 
Isso depois de salvar o Rei local de um incêndio usando sua própria urina! 
Ele literalmente mija no Rei!! 
WTF?!
“Mije em mim e lhe tornarei um nobre, Sir.”
Depois de ser respeitado por quase todos e odiado pelo noivo da princesa, a parte omorística fica nas mudanças que ele faz para viver lá, com a ajuda dos habitantes que são fakes em construção. A cidade fica parecida com NY e cheia de cartazes como “Gavatar, the movie”, “Gooper, protetor solar”, “Galvin Klein”, e várias peças de teatro como Titanic, onde o próprio Gulliver era o herói representado. O cara é muito doente!
Filme vai, filme vem, uma luta entre Gulliver e o ex-noivo da princesa, que acabou traindo o reino e se aliando a outro Rei oponente de outra ilha, conta com uma versão do R2-D2 de Star Wars de batalha modificada com o desertor como piloto. Botei fé. CLARO que Gulliver perdeu.
Pro post não ficar gigante paro por aqui. Recomendo o filme, muito idiota, fez-me rir a lot. O final é batido, Gulliver acaba se dando bem (de que jeito eu não vou dizer, mas talvez já tenham uma idéia) e é isso. História idiota, efeitos especiais, montagens insanas e muitas risadas. Perae, eu estava descrevendo o filme e não o OMORISTAS ok?


(TRAILER)








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