Hoje é a vez do José George Melgaço Souza, ou só George aparecer aqui no blog. Ele tem 20 anos e mora em Belo Horizonte (é mineirim….).



Como você se define George?

Digamos que sou uma pessoa de impulsos. Quando pego algo para fazer vou até o fim.
Geek de espírito, mas não na realidade por falta de verbas financeiras. Crítico nato, pirraças e afins são meu forte. Um pouco tímido ao vivo, mas desbocado pela internet. Adoro cinema, música alternativa, livros (apesar de, às vezes, não ter muito tempo), me arrependo de abolir a TV da minha vida, afinal de contas, quem não gosta de ver a Ana Maria Braga na sua juventude envelhecida?





Conte-nos um pouco de você :

Atualmente sou um estudante de Engenharia Elétrica no CEFET-MG, que tenta participar de alguns projetos paralelos dentro da faculdade para ter um currículo bom. Estou no curso errado, pois deveria estar fazendo algo na área de computação, mas, como venho de família humilde, gostaria de me enriquecer primeiro. Mas não por esse motivo odeio o que estudo, pelo contrário, descobri que sou aficionado em eletromagnetismo (o que não muda em nada minha posição). Participo de um grupo chamado PROGEST que presta cursos gratuitos de Gestão de Obras e Instalações Elétricas Prediais para trabalhadores do ramo se especializarem, gratuitamente. Também participo da Operação Brasil, que acontece agora em julho, que recebe franceses para, juntamente com alguns estudantes, reformar creches carentes e se interagir entre si. Pretendo me formar (não sei quando, mas pretendo), seguir com o meu blog (www.cerebrodoeinstein.blogspot.com), morar definitivamente em Belo Horizonte (uma vez que minha família é de Pompéu), estudar esporadicamente cinema, entre outras coisas. Namoro sim, há 5 anos (sim… (sim… (SIM!))), uma garota que faz Arquitetura e que ainda mora em Pompéu.



Ufa… e aqui vai o post dele sobre cinema :

Todo filme tem seu lado Geisy Arruda de ser
Filme sério é coisa de documentário




Sinopse da seção: muitos filmes bons estréiam no cinema todo ano. Alguns são tão bons, que a crítica não tem muito o que falar. Outros são tão ruins, que a crítica… também não tem o que falar. Mas nós temos! E muito! Prepare-se, você verá seus longas prediletos de um jeito que nunca imaginou.




TOY STORY 3




Olá pessoal, como hoje estou de bom humor, vamos começar a crítica de forma light, revendo a história de Toy Story e Toy Story 2
Ahh… o mundo dos brinquedos. Por que raios eu nunca parei pra pensar nos sentimentos de um brinquedo? 
Como sou mal … Bad bad boy… Sim, a Pixar caprichou no 3D de todos os três filmes, mas deixando o técnico de lado, vamos às zuações críticas.



TOY STORY


Nesse primeiro, todos os personagens são apresentados: os brinquedos de um garotinho feio chamado Andy

Tem o porco rosa que se faz de vilão, ganancioso, esperto e… rosa. O tiranossauro verde com uma voz extremamente irritante, que tem medo até de sair do armário. A donzela e sua ovelha Dolly mutante de três cabeças, paixão do cowboy Wood. Buzz Lightyear, pivô da história. O cãozinho de mola Slinky que tem a personalidade do meu avô. Senhor e Senhora cabeça de batatas, que, na minha opinião, são armas de espionagem em potencial (ver TOY STORY 3), entre outros.

A história a princípio parece ser para crianças. E é. O mundo da inveja, do ciúme, tudo retratado no fantástico mundo de Bob no mundo dos brinquedos. 
Uma boa analogia seria com o seu próprio emprego: você é o queridinho, chega um filho de uma boa senhora e acaba com sua raça. 
Crianças precisam aprender isso desde cedo, não é? Mas como a crítica não é a respeito desse primeiro filme, vamos continuar.



TOY STORY 2




Esse é meio chato. Dessa vez o Woody é o principal. Ele é seqüestrado por um louco colecionador e, para não virar peça de museu, conta com a ajuda de seus amigos, passando por loucas confusões (Sessão da Tarde)
É aqui que mais um personagem entra na história, a cowgirl Jessie e seu pocotó. Não preciso dizer que tudo acaba bem e a Jessie vira o novo brinquedo do Andy né?



TOY STORY 3




Esse finalmente tem emoção, maldade, traição, romance! 
Entre brinquedos. Sim, você que agora está adulta, sonhava que o Ken namorasse sua Barbie, sua tarada, aqui eles realmente namoram. E a Barbie, caros amigos, não é patricinha como dizem, a patricinha é o Ken. Sem preconceitos.



O Andy cresce, está indo pra faculdade, há muitos anos não se diverte com seus brinquedos e, ao sair, tem que esvaziar seu quarto para a irmãzinha. Todos os brinquedos ficam apreensivos sobre o futuro, mas Woody acalma todos, dizendo que irão para o sótão viverem felizes para sempre. Doce ilusão. Andy escolhe Woody para levar pra faculdade, e coloca todos os outros em um saco com destino ao sótão. 
Infelizmente, sua mãe confunde os brinquedos com lixo, e os leva pra fora. Aqui começa a tensão e o desenrolar da história. Todos se salvam, ficam rancorosos por não entender a situação, não acreditam em Woody e decidem ir para uma creche, chamada Sunny Shine (eu acho). Temendo o pior, Woody os acompanha para convencê-los a voltar.

Aqui começam as críticas, direcionadas pra quem já assistiu o filme, já que não vou contar toda a história. Quem não viu ainda, veja e volte. Recomendo que vejam em 3D, antes que saia de cartaz, vale a pena.



Se existisse uma creche como a do filme, além de possivelmente ser caríssima a mensalidade, seria o sonho de consumo de todo pai. 

Quantos brinquedos! 
A creche que eu freqüentava nos subúrbios de Pompéu possuía, no máximo, giz de cera e papel! 
Quanta mentirada! 
Que burguesia! 
Mesmo com as doações aquela quantidade seria difícil de ser alcançada!


O ursinho de pelúcia, chefe supremo. Que demônio. Capricharam na poker face dele, foi a primeira vez que senti ódio da personalidade de um… brinquedo. O filho da mãe, nem no final, onde geralmente todos voltam a ser bonzinhos em filmes infantis, parou de tentar estragar a vida alheia. Sério, na hora em que eles estão quase sendo incinerados e ele não para a máquina, pensei em queimar o ursinho da minha prima. Vai ver é ele que está baixando pornografias no meu computador (ou não). Mas como ninguém morre, nem mesmo o vilão, ele terminou na lama. Gordo maldito. Batia de frente com Nazaré Tedesco. Aliás, acho que ganhava.



A zoação com o Ken, faça-me o favor. Ainda bem que ele namora uma mulher no filme (a Barbie), meu medo era que o Buzz fosse atacado em frente aos olhos de milhões de crianças. 

A Barbie é mais macho que ele! Pô! 

O recado no final do filme, com coraçãozinhos, escrito por ele, foi uma mensagem aos adultos que assistiam o filme: o Ken, na verdade, é uma biba. As más línguas dizem que ele participará do próximo BBB, mas não afirmo nada.


Buzz, quem te viu, quem te vê. Colocar ele numa versão porto riquenha, com um espanhol de Alejandro, dançando que nem louco e tentando conquistar a Jessie, realmente, me fez chorar de rir. 

Qual a capacidade de zoação dos designers da Pixar?  Infinita? 

O cara ficou dançando que nem o Rick Martin
O futuro dele está garantido, e Jessie que se cuide.


O macaco que tudo vê. Lembra-me meu irmão mais novo, um dedo duro filho da mãe que ainda ri na sua cara. A parte da captura dele, foi muito legal, me deu um sentimento de justiça. Imaginei meu querido irmãozinho sendo ensacado e preso, gritando… Ai ai… Sonhar faz bem.



As crianças da creche me surpreenderam. Penso se realmente quero filhos. Não é possível que sejam tão destruidoras daquele jeito, eu não era assim quando criança! Aquilo é um açougue de brinquedos, isso sim. E a professora fica lá, só olhando, vaca. 

Ah, me lembrei, os brinquedos não tem vida na vida real, perdão. Empolguei.



A Senhora Cabeça de Batata é uma espiã da CIA. e seu marido um mutante. O cara se refez em cima de uma óstia e conseguiu completar uma missão quase impossível! 
Os olhos destacados que mandam as imagens por telepatia é uma arma de espionagem poderosíssima. James Bond está ultrapassado.



A cena que mais me chamou atenção foi quando os brinquedos estavam prestes a serem incinerados. Não teve outra tão tocante quanto essa em nenhum dos outros dois filmes. Eu pensava que aqueles ETs não teriam utilidade nenhuma, jurava que os criadores iriam acabar com Toy Story sem dar uma única missão para aqueles acéfalos. Mas, numa jogada de Macgyver, aprenderam a manusear uma espécie de guindaste com uma garra, e salvaram o dia! 
Foram os personagens mais toscos durante toda a história, e no final, salvam todo mundo! Por essa ninguém esperava. 

E ainda falam: “O gaaaaaaaaaaaaaaarraaaaaaa”, quase chorei de rir na hora.



O final foi tocante. Um rapaz de 17 anos, que sempre teve como amigos seus próprios brinquedos, ter que se desfazer de todos eles, emocionante não? Não. 
Porque raios eu deveria me desfazer dos meus brinquedos só pelo fato de ter entrado para a faculdade? Eu não fiz isso. Andy é bobo, coitado. Mas, para ensinar as boas maneiras e o ato de compartilhar para os pequeninos, ele, lamentavelmente, entrega TODOS os personagens para uma menininha bonitinha, que, como ele, vê nos brinquedos seu templo de amizade. 
Até o Woody. O mais engraçado é que ele não se aguentou e começou a brincar com a garotinha! 
Imagino que tipo de mãe deixaria um rapaz de 17 anos brincar com sua filhinha de 8. 

E se fosse um pedófilo? 
E se fosse o Pedobear disfarçado? 
E se fosse um seqüestrador? 

O fato de ser louco já está implícito, nem preciso falar.

Então, achei o filme muito legal, principalmente em 3D. Gostei muito da história, foi a melhor das três na minha opinião e terminou como tinha que ser. Tem muitas cenas engraçadíssimas, com humor de expressão corporal indescritível! 
Zoeiras a parte, valeu muito a pena cada centavo gasto com o meu ingresso e o da minha namorada.



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